A Corrida do Imbu (ou Umbu) ocorre entre os meses de fevereiro e março, a corrida do imbu acontece quando as índias Pankararu trazem da mata, sextos cheios de imbu, e os ofertam aos indios Pankararu, com os quais formaram pares para dançar. Os indios com o corpo pintado de branco, tentam durante o tóre protege-las dos golpes de cansanção, que é uma planta que quando encosta-se ao corpo da uma coceira terrível, e os indios que estão dançando toré tentam passar uns nos outros, e isso acontece três domingos seguidos. E no quarto domingo ninguém se queima com o cansanção, e após o toré todo mundo sobe para a serrinha e ver a saída do Mestre Guia, que é o mestre de todos os praias.
— http://www.indiosonline.net/rituais_pankararu/
Outros nomes: Pankararu-Salambaia
Onde estão: Bahia
Quantos são: 108 (Siasi/Funasa, 2010)
— https://pib.socioambiental.org/pt/povo/pankaru/904
Os Pankararu fazem parte do grupo mais amplo de “índios do sertão” ou Tapuia, caracterizado historicamente por oposição aos Tupis da costa e ao Jê dos cerrados à oeste. Muito pouco estudados etnográfica e lingüisticamente, pode-se apenas inferir sobre seus movimentos pré-coloniais, quando aparentemente foram expulsos do litoral pela expansão no sentido Norte/Sul dos Tupis e, encontrando resistência para o avanço à Oeste, pela presença do Jê, se estabeleceram no sub-médio São Francisco (Dantas et alli, 1992).
— https://www.ufpe.br/nepe/povosindigenas/pankararu.htm